Noite sem Fim
A mandíbula só solta
quando a vida acaba
com gosto de sangue em volta
no rio vermelho que nunca acaba
tudo que resta é o grito
na morte de mil cortes
no coreto de demônios jaz escrito
o ancião dos Deuses teme os fortes
na noite sem fim
instintos assassinos proliferam
as páginas se viram sozinhas pra mim
átras do livro de vidro na sua premonição
o tronco descendo pelo rio
e o desejo subindo á bota alta
seu espartilho ensanguentado e frio
meus caninos tocando seu pescoço como flauta.
Arthur Nett
03/06/2011
A mandíbula só solta
quando a vida acaba
com gosto de sangue em volta
no rio vermelho que nunca acaba
tudo que resta é o grito
na morte de mil cortes
no coreto de demônios jaz escrito
o ancião dos Deuses teme os fortes
na noite sem fim
instintos assassinos proliferam
as páginas se viram sozinhas pra mim
átras do livro de vidro na sua premonição
o tronco descendo pelo rio
e o desejo subindo á bota alta
seu espartilho ensanguentado e frio
meus caninos tocando seu pescoço como flauta.
Arthur Nett
03/06/2011