Madrepérola
A noite clara no mar calmo
a carruagem banca à madrepérola
no diário de bordo poético como salmo
cartier no pulso e pele de pérola
fios de cobre no recinto
amadurecendo a taça de Merlot
no fogo da paixão queima o cinto
o primeiro instinto disparou
o tronco jamais muda
com o calor das estações
no frio conhecendo a terra calada
regada com lágrimas dos corações
sua parte é minha
todo o meu inteiro é seu
vento propício a beleza da rainha
Julieta á deriva de Romeu.
Arthur Nett 21/06/2011