Gigantes de Cova Rasa
Afogue meus lábios
no seu sangue stereo
corações mono de sábios
azaram da luz não é pareô
brindo vinho branco aos sandeus
sua veia tem o vinho tenaz
descompasso aos filhos de Deus
vitamina no incisivo voraz
estrela perdida na nuvem rasa
cobre o povoado da lua cheia
terra de gigantes de cova rasa
boca de tubarão na Santa Ceia
sou a boa sentença do seu pescoço
rédeas da noite sobre o dia ensolarado
chalé da sua alma escura como poço
meu dogma sombrio seu arado.
Arthur Nett
03/05/2011
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