Cavaleiro Solitário
Sou o cavaleiro solitário
vendo o homem nascer e morrer
não tenho nome, nem diário
só vi em dois mil anos o sangue correr
nas veias do homem celebre
bater no coração da bela dama
deixando pegadas de lebre
ascendendo uma chama
com labaredas nas presas
queimando os anos
vivendo do sangue das presas
que jorram como os setes Oceanos
do meu olho d’água e frio
não existe estaca zero
que perfure o rio
do meu coração negro e áspero.
Arthur Nett
13/05/2013
Sou o cavaleiro solitário
vendo o homem nascer e morrer
não tenho nome, nem diário
só vi em dois mil anos o sangue correr
nas veias do homem celebre
bater no coração da bela dama
deixando pegadas de lebre
ascendendo uma chama
com labaredas nas presas
queimando os anos
vivendo do sangue das presas
que jorram como os setes Oceanos
do meu olho d’água e frio
não existe estaca zero
que perfure o rio
do meu coração negro e áspero.
Arthur Nett
13/05/2013
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