Rosa de Sangue
A cremação escreve aos suspiros
conspucando a natureza humana
estamos vivos como vampiros
matando a noite mundana
a muralha humana dia ápos dia
rezando através dos anos
não havendo mais fim na covardia
nadamos no sangue dos Oceanos
o sol tem uma morte repentina
o anjo da guarda lê o seu testamento
meu sobretudo versado na sua meniina
seu sangue embebeda meu sentimento
noite ápos desmorona em cinzas
seu espírito é minha primeira vítima
no jardim de corpos em cinzas
sua rosa de sangue é a minha consorte legítima.
Arthur Nett
30/07/2011
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