Vida na Escuridão
Na parede de pedra malfeitores á rastejar
batendo em retirada na covardia viva
minhas presas na sua jugular pra costurar
seu bem maior abatido na minha saliva
crianças diabólicas no demónio da ilusão
no morfeu com os olhos em pranto
toco sua vida na escuridão
meu veneno letal é seu canto
sentindo no osso
a chuva vindo
sua carne no foço
seu sangue me sentindo
cicuta enterrada no mausoléu
deixando seu coraçao sangrar
sua alma perdida no céu
meus desejos presos a sua jugular.
Arthur Nett
05/08/2011
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