Sabores das Trevas
Bem longe os ricos sabores das trevas
todos os dias pertecem á escuridão
sou o filho do dragão vermelho primitivo das ervas
malabares das faíscas da explosão
vim do Olimpo esmagador do filho pródigo
onde o toureiro anda em cacos de vidro
faço parte da irmandade sombria do nefasto código
o rio dos meus olhos repousa no vidro
não entendo a linguagem de Deus
mais interrogo todos os sinais do Diabo
investigados por anjos do adeus
parque nivelado pelo que tem chifre e rabo
açúcar mascavo em raízes amargas
alpinista sombrio de troncos negros
a frieza de folhas negras incontaveis sobrecargas
o cavaleiro branco mente em nome dos seus anjos negros.
Arthur Nett
02/04/2011
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