Braços são troncos
Cicatrizes do tempo livre
rugas de amor são a lei
tempo é segundos na pata do tigre
sou seu César décadas antes do Rei
meu sobretudo cobre seu Céu
revelo a armadura como um bárbaro
belo oceano do seu coração é meu troféu
meu par sublinhado e raro
meus braços são troncos de cem anos
seus rubros cabelos são chamas do inferno
olhos no mundo mágico do fim dos Oceanos
algemo nas linhas da mão nosso tempo eterno
quebre á janela dos meus olhos
veja o romance do sol e o mar
desnorteado gatilho de ouro nos espelhos
fim da corda que almeja te amarrar.
Arthur Nett
28/04/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário