A Sombra nos Cobre
O relevo no meio do nada forja no caco
no alambrado cumprido prisão perpétua
floresta azul do tempo livre do fraco
no auge minha boca presa a sua
a sombra nos cobre
nas chamas da nuvem
em beijos de cobre
em grades de ferrugem
o camaleaão prendendo o horizonte
no ar livre do cogumelo selvagem
sou a água da sua fonte
atravesso o mundo na sua margem
a pena escondida na areia
consome as ondas do Mar
me perco no seu perfume de sereia
brotando na água o nosso amor.
Arthur Nett
30/07/2011
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