Aventura Delirante
Sacuda a identidade falsa
arrepiando as amostras na vala
ficamos atoa da ponte até a balsa
nossa aventura delirante começa na sala
fábrica sinistra da história
embarco com excelência no casaco
das almas gêmeas da vitória
na alça dos princípios cavados no fundo buraco
minha bomba de saquê no cais
libera seu espírito
nossos riscos de vida presos a paz
dos corpos empenhados no rito
polpa no azul do céu em brinquedo
eleva a fibra do seu beijo
cabeça cheia e corpus nus sem medo
do transe caótico do evidente desejo.
Arthur Nett
30/05/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário