Ovelha Negra
No caminho sem volta na verve
afiando a morte na véspera
a ovelha negra serve
o ágape no centro da fera
uma noite após da outra
levando o tempo para que continue
servindo as trevas no adiantado da hora
cruzando em sete dias a linha tenue
no campo estéril europeu
brota em labaredas o louro
a semente do seu sangue é meu
durmo o dia todo em couro
o dia forte é o predador
no caçada das páginas do breu imune
em capítulos de alecrim nosso amor
ensanguentado em cada volume.
Arthur Nett
23/08/2011
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