Últimos Passos
O sangue do demônio maculando o ar puro
o hábito cheirando a enxofre no altar
com as pegadas do demônio faço o muro
de sombras cercando quem quer me matar
solo sagrado com raízes no inferno
folhas de sangue nas lágrimas do tronco
os últimos passos do homem eterno
manchando seu vestido branco
a luz no final da estrada
manchando o escuro do rosto
raridades na escuridão sagrada
a tocha do inferno conhece o seu gosto
tijolos inocentes do castelo
afundando os cadáveres no grande lago
labaredas do inferno acesas no cabelo
o demônio do dia morre no fogo.
Arthur Nett
28/08/2011
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