Menestrel Errante
O bolero de Ravel em longa estadia
no castelo atingido por palhas
de canhões flamejantes da noite até o dia
nosso cúpe nas estradas das armadilhas
cruzamos o caminho dos pombos ao vento
o menestrel errante canta em assobio
a fada fluoresce a vida no encantamento
o cupido nada no final da noite no cenóbio
o galante guerreiro doma os leões
a princesa brilhante no escuro
do pônei na aventura ousada de corações
de beijos prolíferos do nosso amor puro
minhas arnês inconsútil seu vestido de renda bela
no encanto sútil da vara de condão
o tempo voa no amor de cinderela
em suspiros do vale no doce coração.
Arthur Nett
28/07/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário