Poder Ancestral
O trem escurecendo a armadilha da morte
o coração humano fresco na taça cheia
no canal cavado pelos escravos da sorte
vivo pra sempre nos raios que semeia
sou o rei da terra batida
dos corredores da morte ao xerife
enclausurados na lei da fé abatida
com algemas de crenças fortes no álibi do rifle
palácio de barro entalhado em ossos triturados
filhos da lama sagrada eslava
choram sangue na jarra dos amaldiçoados
rito de passagem para a minha escrava
eu tenho o respeito do inferno
o poder ancestral ao Paraíso
trilhos do meu corpo eterno
na chama vermelha do meu sorriso.
Arthur Nett 06/06/2011
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