Grito Calado
No coração negro a uma mancha de sangue inocente
envenenando com a piedade
aquele que não é gente
e vive a Eternidade
o vento recebendo
um grito calado
daquela que ia morrendo
alimentando o ser desalmado
as civilizações são a poeira
nos olhos do vampiro
descartados como areia
dragados num suspiro
as viúvas dizem adeus
ao Sol que está se pondo
seus esposos encofraram Deus
e eu com o sangue deles continuo compondo.
Arthur Nett
15/10/2012
No coração negro a uma mancha de sangue inocente
envenenando com a piedade
aquele que não é gente
e vive a Eternidade
o vento recebendo
um grito calado
daquela que ia morrendo
alimentando o ser desalmado
as civilizações são a poeira
nos olhos do vampiro
descartados como areia
dragados num suspiro
as viúvas dizem adeus
ao Sol que está se pondo
seus esposos encofraram Deus
e eu com o sangue deles continuo compondo.
Arthur Nett
15/10/2012
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