terça-feira, 30 de abril de 2013

Desfiladeiro Do Diabo




Desfiladeiro do Diabo
As minhas presas
estão fincadas na carne
sinto as correntezas
das suas veias no meu charme

uma maré sizígia
navegando as minhas entranhas
sentindo a negra magia
das almas que são minhas

seu sangue foi bebido no desfiladeiro
do Diabo onde o galo não canta
onde o cadáver é o padroeiro
conduzindo civilizações a escuridão que encanta

se mantenha acordada
e veja como irei ceifa-los
tirei tudo deles minha amada
e ainda quente você ira bebe-los.

Arthur Nett
09/04/13

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