quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ventos Fortes




Ventos Fortes

O desejo se sente em casa
seu beijo é meu lar
no abraço a brasa
o fogo de amar

ventos fortes na fogueira
labaredas enormes
seu amor é a madeira
onde escrevo nossos nomes

o ferro quente
intrépido e impiedoso
seu corpo sente
meu beijo vigoroso

namorando a lenha
ao forte fogo
celebre como a lenha
casando com o prego.

Arthur Nett
14/11/2012

Reina na Neve





Reina na Neve

O calor do amor
reina na neve
derretendo com fervor
a solidão coberta de neve

lençóis de gelo
cobrem a nossa cama
fazemos o amor belo
quente como a chama

o inverno é o reinado
sua paixão é o trono
mergulhando ao seu lado
labaredas póstumas do outono

a fogueira protege o frio
não perde a chance
percorre o velho rio
águas frias as margens do tórrido romance.

Arthur Nett
14/11/2012

Nas Sombras dos Pecados





Nas Sombras dos Pecados

O Sol se recusa a brilhar
diante da noite e seu charme
é hora de começar a matar
beber o sangue e comer a carne

daqueles que seguem o Criador
sobre seus cabelos se escondem
fugindo do imenso amor
de sangue que desconhecem

nas sombras dos pecados
surge e vive
aquele que irá ceifa-los
e com seu sangue sobrevive

regando as veias
de um ser ancestral
plantando suas presas nas veias
refugiando os mortos no reino do mal.

Arthur Nett
12/11/2012



domingo, 2 de dezembro de 2012

Jorra das Montanhas



Jorra das Montanhas

Jorra das montanhas
o amor e seu néctar
suas mãos nas minhas
começam a se amar

ao mesmo tempo vai cruzando
a fronteira da paixão
o seu beijo vai guardando
tudo que cabe no meu coração

guardava os segredos
pelas matas da alma
desprendendo seus medos
nos meus braços se acalma

nos cursos  da água isolados
nos conheceram como um
navegando em rios escondidos
cada beijo será vital nos tornando apenas um.

Arthur Nett
12/11/2012



Hora de Acordar





Hora de Acordar

Os milhões  da luz do Dia
serão ceifados pelo filho do breu
ele encontra na morte alegria
vive os dias como plebeu

na noite é hora de acordar
e reinar de dentro do castelo
com belas damas se saciar
seu reinado é longo como seu cabelo

o homem de fé fica calado
ao ver o monstro lendário
cavalgando o cavalo negro e alado
o corpo das mulheres são o diário

escrito com sangue e amores
os guerreiros são os demônios
trazendo esposas como flores
no reino onde sangue e vida são sinônimos.

Arthur Nett
30/10/2012


Flor do Jardim





Flor do Jardim

As lágrimas caem sobre as borboletas
fazendo nascer o sentimento
com o perfume das violetas
em cada momento

um amor primeiro
voando pelo coração
no jardim forasteiro
correndo pelo campo da mão

abrindo à porta
 feita de vento
a solidão não comporta
a força do sentimento

me perfume encontra você
seu aroma vem ate mim
estou em tudo que vê
só vejo é a mais bela flor do jardim.

Arthur Nett
31/10/2012

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Flanco do Olimpo



Flanco do Olimpo


Nem todos os reis tem honra
nem todos os cavalos tem cavaleiro
mandado de busca na honra
as parcas do anfitrião guerreiro

linfas ao zero absoluto
herma no flanco do Olimpo
perjúrio no monte em tumulto
belo cenário no sulco profundo e limpo

rabo de cavalo branco nômade
dínamo do rastro d'água
espadachim vence a velocidade
no tesouro da espada berloque da anágua

o vento aponta as asas
no pegasus imã do alvo
suporta a couraça em brasas
perdura o império no alvo.


Arthur Nett
22/05/2011

Romance Proibido



Romance Proibido

Romance proibido com toque sexual
trovão do desejo no campo de luta
lave as mãos com o vestido sensual
iglu em chamas nos lábios de fruta

jeans justinho nas curvas
do tempo de despertar no colo sem fundos
em madeixas de morango indômitos nas chuvas
faróis neutros no berço dos escudos

usina de ideias perdulária no quadril
dimensão do pensamento desmaia
na realidade justa de vinil
com a faca nos dentes da saia

fluxo do formão no corpo emoldurado
sete cores estranhas virando uma
uniforme fashion com topete no penteado
vira á página no corpo de pluma.


Arthur Nett
26/05/2011

Rimel no Cofre


Rímel no Cofre

Um segundo para respirar
palavras certas no conto de fadas
garrafas de gelo derivadas a buscar
o chateaubriand nas taças das vidas

sangue azul batendo no coração vermelho
vida universal em clima de romance
sinos dos ventos nocivos ao espelho
o farol mostrando a direção do romance

incúria queimada na vela aromatizada
coques bolo de noiva na trincheira
no condado da flor delicada
globo de neve na estufa da cachoeira

sombra escura do seu olho claro
o lápis do olho escreve na página
do livro aberto indômito do amor raro
rímel no cofre ao segredo que fascina.

Arthur Nett
24/05/2011

Furo n'Água




Furo n'Água

Os nervos exalam o vinho espumante
couro cru num amor ácido
alusão ao útero de diamante
amor solitário jamais esquecido

correndo pela vida sutil 
escrito nos papéis de parede
calcanhares do dado gentil
pescando os momentos como rede

furo n'água da direção que veio
cremando as marcas no estranho silêncio
pavio queimado no seu seio
mordida de amor no refinamento do cio

é necessária uma noite apenas
para o tornado de línguas em coco
corpo de mulher e aroma de meninas
trilhas na floresta do coração oco.

Arthur Nett
23/05/2011

sábado, 24 de novembro de 2012

Смерть будет жить






                                    Смерть будет жить





Длинный путь в тени Теннесси

риски с горькой в раю
жив до смерти, так как я родился
Дни проходят по вечерам в Вашей улыбки

на губах в течение нескольких часов
линий крови на нашем пути
Прилив крови на берегу реки
Мое убежище в свои гнезда

темноты вернуться к жизни
проклятием звезда короля
их мясо жевать отправления
В ночь с вашей кровью brindarei

похоронен в свистку
luzidos лошадей в поле непристойной
целует змею держит его безопасным
ее тело чучела в мой яд.

Артур нетто
01/09/2011

Swiss Chocolate



Swiss chocolate


Heating the Swiss chocolate
passing around Pudding
thick cream sauce Swiss
mascavas me their bows

the bottom corner scoop
cutting the wave of bullets coconut
Live your sugar women
madrilhenhos thousand kisses are poorly

Switzerland brownies warm in the snow
Mary poppins makes tender petit cat
its shape and rebel uniform novice
Ski trails at the bottom of the dish

lightweight cotton candy flies
Lost in the ways of chocolate
his skin white as snow
scratching our desires forgotten.

Arthur Nett
22/08/2011

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Linda Amada





Linda Amada

A noite ia crescendo
com a corroboração do desejo
que pouco a pouco ia crescendo
no abraço, no beijo

uma estrela solitária
ilumina a paixão
intrépida que andaria
noite adentro do coração

a sombra não é capaz
de esconder ou apagar
algo nascido há anos atrás
a vontade de amar

o sono vai embora
na sua chegada
acorda a sua beleza agora
minha linda amada.

Arthur Nett
15/10/2012


Grito Calado



Grito Calado

No coração negro a uma mancha de sangue inocente
envenenando com a piedade
aquele que não é gente
e vive a Eternidade

o vento recebendo
um grito calado
daquela que ia morrendo
alimentando o ser desalmado

as civilizações são a poeira
nos olhos do vampiro
descartados como areia
dragados num suspiro

as viúvas dizem adeus
ao Sol que está se pondo
seus esposos encofraram Deus
e eu com o sangue deles continuo compondo.

Arthur Nett
15/10/2012

Híbrido




Híbrido

Num Mundo Inabitado
vive um ser híbrido
com a floresta crespada por todo lado
onde o amor é infindo

minhas tranças são a fonte
onde você minha bela dama
bebe a juventude do monte
as nuvens são a nossa cama

o assobio dos pássaros é vital
para sentir a alvorada
tudo na floresta se torna celestial
toco seus lábios minha amada

o aroma das flores
são as nossas cobertas
aquecendo os amores
cruzando os seixos dos rios pelas florestas.

Arthur Nett
19/10/2012


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

2000 Anos





2000 Anos

Quando a escuridão for claridade
saberei enfim como é morrer
sem gotas de sangue na saudade
virei em dois mil anos finalmente o Sol nascer

serei poeira ao vento
serei mais um corte
no tempo gélido e lento
abraçarei minha morte

nos nossos anos de árvore
crescendo em cada primavera
teu sangue é o meu mármore
velando a minha existência e Era

estou morto e enterrado
na lapide dos homens que matei
meu corpo eterno ao seu lado
outros continuaram o que comecei.

Arthur Nett
08/09/2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Degraus de Xadrez





Degraus de Xadrez

Subo a escada da minha alma gêmea
vivendo uma vez nos degraus de xadrez
aponto o olhar no tabuleiro onde o peão semeia
o regime da chuva que segue as lágrimas que fez

certezas das dúvidas na limusine
onde a rainha da xeque mate no Rei
te beijo as choldras do cine
vestígios de um beijo socialite fora-da-lei

gritos nas linhas do bispo marfim
cavalos correm atrás do trem
caixinha de música toca até o fim
confins da sua alma sabe minha origem

círculos do sul regulando o norte
assumo a culpa pela sua razia
do seu corpo em cinco estrelas da sorte
toda parte sem mim estará vazia.

Arthur Nett
15/05/2011

Príncipe das Sombras





Príncipe das Sombras

Na estante do porão cavado a pá
o príncipe das sombras deu adeus
aos diurnos que bebem drinque d’água
estáticos cordeiros de Deus

cachoeira de veneno perde
a rebelião dos deuses fracos
dirigem na estrada que arde
e o pedágio são os cacos

as trevas perderam seu pino
civis como ratos de laboratório
harpas sombrias são o sino
em luzes vazias como velório

soldados de chumbo a milhas de distância
combatem o imenso tumulto
entre a fuga do amanha e a constância
da claridade que cumpre pena no vulto.

Arthur Nett
01/05/2011

Longo Anoitecer





Longo Anoitecer

O longo anoitecer do seu quarto
guindaste dos pedaços da juventude
o delineador usado no parto
nosso genes unidos na sua plenitude

a ferida da coragem aberta
por cavalos de primeira classe
corro sem bagagem na direção certa
meu beijo salta no terminal da sua face

congelo os momentos
de poeira fetal
na ruína vaza os sentimentos
e nasce a rainha de cristal

talheres do verdadeiro amor
servidos na mesa de cera
com toalha de flor
fornidos de uma nova era.

Arthur Nett
14/05/2011

Sangue no Paraíso





Sangue no Paraíso

Das profundezas da cura infame
lanço o carma da catacumba
nos portões do inferno ao céu
sábias almas evoluem a macumba

mares se abriram oferecendo
rampas planas do novo régulo
navegando rachaduras da Terra distribuindo
pergaminhos da erva daninha do espetáculo

o pirata caolho vê o céu escurecer
o rio negro derrama o mau agouro
no soldado que sente a voz interior ensurdecer
as mensagens dos profetas pra dentro

conte as gotas de sangue no Paraíso
entre o céu e o inferno sinta o mal
do combate perdido da caveira e seu sorriso
alicerces do trilho vital para o trem funeral.


Arthur Nett
21/04/2011

Azul do Céu





Azul do Céu

Nenhum segundo perde a paz
na relva da noite brota a rosa
regada com raios da lua se desfaz
o nome do dia em prosa

na fronteira meu olhar se perde
no safari pelo seu corpo de boneca
na forma certa arde
sua sensualidade de boneca

distintivos dos ritos
nome da rosa na beca
esponja dos gritos
abraço de urso na boneca

sou a curva do seu traço
onde não sei seu nome
águia presa no braço
no azul do céu com fome.

Arthur Nett
13/05/2011

Pilares de Areia





Pilares de Areia

Perto da meia noite o presságio
da armadilha do vento que bate
no xamã nativo oriundo do velho  rio
da águia gigante de pena brilhante

alcunha dos pilares de areia
jorram destemidos dias escuros
na água negra o xangô semeia
manuscritos esmerilhados de meteoros

destruída a pirâmide do Faraó
ritmo da invasão de almas devotas
vivendo nas sombras domados pelo pó
do mestre sombrio no topo com as botas

laboratório fantasma desde Adão e Eva
o xamã mar adentro do seu oráculo
exercito de dragões engolem a cidade como selva
cantando o mantra no devastado cenáculo.


Arthur Nett
14/04/2011

Love Nest






Love Nest

The maze of nature on dirt roads
no second recites the path
falling autumn leaves him grab
Shortcuts never follow in their own

the trunk is hiding Flower
sensing steps on the ground
I think the love nest
proves the sweet apple of my lap

nature is a work of art
treading the pieces of jeweler
its petals are part
my whole dream
goes beyond the postcard
the gentleness of the wind
blowing at your destination good
feeling in the way of charming.

Arthur Nett 28/08/2011

Уникальный Волосатые принципов





Уникальный Волосатые принципов

Уникальные существа, которых мы волосатые
сумерки небоскребов в лесу
наши волосы мягкие, как бархат
выиграл верным и неблагодарный

Встречи за круглым столом длинные волосы короля Артура
Сила и жизненность металл, который является вечным
в hardrockers и их экстравагантности и гламура
четверо парней из Ливерпуля, который носил костюм

Викинги ', проходящей Джонни Депп Оззи
волосатые являются крупнейшими в истории
прирученных гитары, как драконы хотят больше, чем просто одну дозу
наши нынешние победы, давайте не будем забывать прошлое славы

Даже Иисус является величайшим из всех волосатые
В Бразилии, Америки, Европы, пока Япония
conquistávamos морей, пираты до немого кино
Секретный сад в мире ангелов и демонов формирования нации.
А
rthur Nett

26/02/2011

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Minhas Tranças





Minhas Tranças

Eu vivo um sonho escondido
sou um elfo , um conto
escrito nos papiros do universo esquecido
eu serei lindo em cada conto

meu território é a fantasia
não o Planeta Terra
por mim os animas tem cortesia
o piscar da Lua encerra

florescem as flores
nas minhas tranças
prendem os amores
passeando pelos vales como crianças

sobre a sombra do girassol
te beijo os lábios sobre o ar romântico
meus cabelos longos cobrem o Sol
sua alma se lembra de mim num eterno cântico.

Arthur Nett
17/10/2012

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

память




память

Используйте вашу фотографию, чтобы зажечь огонь
тепла напоминает мне о твоих объятий
мои воспоминания горят, как древесина
Ваше тело не попадает в силу моей руки

наши воспоминания оказалось угля
Будущее наших отношений пошел в дыму
Интересно, если в напрасной
просто сохранить фотографию из нас в квадратных

не больше, и волосы на голове на моей подушке
ее духов на подушке исчезает с ветром
безуспешно пытается забыть наш смех со временем
обманутые думая, что я просто незнакомец

Наш цикл только в середине
вы мои розы, и я ваш сад
утешить меня с воспоминаниями
Вы всегда будете мое все.

Arthur Nett
23/01/2011

Latest Steps






Latest Steps


The blood of the demon defiling the pure air
the habit smelling of sulfur in chapel
in the footsteps of the devil do the fence
shadows surrounding who wants to kill me

sacred soil with roots into hell
leaves in tears of blood stem
the last steps of the eternal man
staining her white gown

the light at the end of the road
staining the dark her face
rarities in the dark sacred
the torch of hell knows your taste

innocent brick castle
sinking corpses in big lake
flames of hell burning in hair
the demon of the day dies in a fire.

Arthur Nett
28/08/2011

Mar Crespado






Mar Crespado

Desbrava bem ao Sul
virando uma épica jornada
do Mar levo o azul
pelas costas da amada

os cursos da água seguem o afloramento
lindo e gracioso sou o visitante alado
do Sul ao Norte com o aquecimento
sem o Sol só com o calor de ser amado

sigo no caminho intrépido
faminto pelo seu beijo
não sinto medo
sinto apenas o seu desejo

o mar crespado
me alimenta com a direção
na beleza do inverno sou amado
confortado pela sua paixão.

Arthur Nett
03/10/2012

A Fera





A Fera

A muitos anos atrás
habitei um castelo
na Romênia o povo era incapaz
de ver como o sangue é belo

no alto do monte
tirei sua vida
as primaveras não conte
espere o inverno e sua partida

jovem e bela
me encontra em sonhos
sombrios meus e dela
vejo azul do Mar nos seus olhos

por noites a caçar a fera
tenta ceifá-lo como apenas um homem
o vampiro já espera
e num longo beijo se consomem.

Arthur Nett
03/10/2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Chuva Torrencial




Chuva Torrencial

Você é a minha
paixão que desconhecia
onde a brisa caminha
sinto sua pele macia

tão forte como a natureza
a paixão adormecida
nos braços da nobreza
passeando pela vida

o solo cinza revela
altos e baixos da exploração
no reflexo do céu eu e ela
espelhados no coração

vejo a sua imagem
e sinto o beijo na chuva torrencial
um amor selvagem
intrépido e vital.

Arthur Nett
02/10/2012


domingo, 21 de outubro de 2012

Cabeludo Eterno




Cabeludo Eterno

Cada cabeludo é genuíno
como o inicio da primavera
seja ele homem, rapaz ou menino
são a origem da nossa era

dos longos dias de inverno
escrevendo nas estradas do vento
todo cabeludo será eterno
na beira do horizonte do nosso tempo

mil faces e um único com cabelos compridos
misterioso como o Outono e seus segredos
solitários na estrada onde foram escondidos
os amores que escaparão pelos dedos

nem os olhos podem ver o tamanho da liberdade
dos cabelos soltos na brisa do Verão
o Sol brilha mostrando o Rio sem fim da saudade
das longas madeixas navegando no seu coração.

Arthur Nett 12/09/2012.



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Deuses Cabeludos





Deuses Cabeludos

Cabeludos são a imagem
e semelhança do criador
alguns belos como miragem
outros fortes como o amor

não existe lugar para cabelo curto no império
do Olimpo onde é a morada dos Deuses cabeludos
o Paraíso sorri e o inferno fica sério
cabelos vastos do Deus que governa os dois Mundos

aquele que o homem comum
não entende , não conhece
são milhares em um
de longos cabelos que a cada ano cresce

na Terra lugar algum
será fértil ou solo sagrado
nada proliferara sem ao menos um
imortal Deus cabeludo.

Arthur Nett
16/09/2012



Застрял в фей





Застрял в фей


Цикл жизни является свидетелем
Экзотические желудочка заполнены точками
выкопали иглу в обратном направлении
Фито в сказках в их

Раскопки на капоте люк на крыше
Венера сирот напасть на последний танец
Пальцы в священных колец Сатурна в лунном свете
гниения поверхности угрожает

шесть строк в нижней части дома
сообщникам день и ночь кометы
Одинокий Shining Star будет пытаться
Крыша мира столкновение в немеченого

своевременное ракеты Элегантности
конца расстоянии сердца
Судья свое очарование и аромат
проницательный управляющий его навязчивой идеей.

Аrthur Netto
29/05/2011

Bridge Madrigal




Bridge Madrigal

The all night
writing secrets roadside
intemerata beside her
the aftertaste of the beloved

hands tied on the line
where was heavenly
its footprint is mine
a short signal

revealing the light path
madrigal on the bridge of handcuffs
imprisoning his way
flash of love opened in handcuffs

in the middle of nowhere
My desire never sleeps
resting on the beloved lingerie
lover with inmate hunger.

Arthur Nett
11/09/2011

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Predadores






Predadores

Meio século é uma amante
o milênio é o marido
eles morrem e nos seguimos adiante
vendo os dias indo e vindo

morremos como predadores
aos olhos do falcão
vivemos eternos amores
acorrentados ao sangue do coração

na escuridão aprecio
a dadiva da vida como uma raposa
 as mortes tem o meu nome como principio
com o sangue te faço minha esposa

somos os vitais predadores
do único animal mal por natureza
vivemos a caça dos mais belos amores
me encontro no seu sangue e beleza.

Arthur Nett
05/10/2012


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Sinfonia dos Pássaros






A Sinfonia dos Pássaros


A sinfonia dos pássaros
cantam ao Mar aberto
bem de dentro dos cântaros
vejo as asas de perto

um anjo do outro mundo
ela é doce e angelical
uma jornada de um segundo
ao som do canto dominical

milhares de assobios
ao ver a sua beleza
as linhas rochosas dos rios
decrescem a sua majestosa natureza

a vida natural
é apenas paisagem
para o nosso beijo celestial
juntos somos o folclore da imagem.

Arthur Nett
03/10/2012

A Eternidade




A Eternidade

A vida espera
pelo néctar da morte
o amor entre a mulher e a fera
na presa do forte

ela clama pelo Paraiso
ele roga pelo inferno
possui o sangue que eu preciso
para formar o amor eterno

vivendo apenas uma Era
te dou a eternidade
e você seu perfume de primavera
na morte te mostro a liberdade

o mundo envelhece
e a paixão cresce
o homem comum desconhece
o sangue nos rejuvenesce.

Arthur Nett
03/10/2012






quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Jardim do Vestido





Jardim do Vestido

Você passa de tamanco
com esmalte vermelho
o desejo é franco
em ser seu espelho

sentir o aroma das flores
que estão no jardim do vestido
ser o maior dos amores
beijar como amante escondido

colher seu desejo
bebe-lo gota por gota
em seu beijo
deixar minha bota

no canto da sua cama
onde te possuo com maestria
meus cabelos longos são a chama
queimando o solo que conhecia.

Arthur Nett
01/10/2012

Sono Eterno





Sono Eterno

A beleza da Lua
tira o meu folego
como uma bela dama nua
seu brilho me deixa cego

o clima é frio
o sangue é grosso
navegando pelo rio
do corpo que é nosso

as pegadas na igreja
corroboram com a fé
na escuridão abra os olhos e veja
nenhum homem ficará de pé

milhares foram deitados
por mim para o sono eterno
não descansarei ate vê-los acabados
e os mandar de encontro ao Inferno.

Arthur Nett
03/10/2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Indomado





Indomado

Vastos cabelos ao vento nórdico
desbravando a ilha em busca da amada
sobre o duro clima nórdico
cavalgo a paisagem crispada

tudo em seu caminho
é frio e severo
indomado e sozinho
pelo inverno espero

como um vulcão adormecido
a paixão e o romance
o mantem aquecido
o triunfo é ter o amor ao alcance

figuras místicas me acompanham
até a península onde é o meu Lar
suas lembranças me esquentam
desfruto do canto das aves ao te beijar.

Arthur Nett
28/09/2012

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Alado do Mar






Alado do Mar

Um visitante alado do Mar
uma criatura jamais vista hoje
nascido para beber sangue e matar
contam sua lenda os que o viram de longe

a proximidade seria um precipício
que derrubou os homens de bravura
sentiu seus medos desde o principio
sua pele resiste como armadura

eles se reúnem pra rezar
para os mais vários deuses
viram um banquete pra alimentar
o imortal que limpa as presas com cruzes

enxagua os lábios com agua benta
nada pode matar um ser eterno
de coração frio e alma sedenta
por beber sangue e proclamar o Inferno.

Arthur Nett
01/10/2012

Desejo do Destino

  Desejo do Destino Agridoce lembrança  narcisos trazidos parte da peça mantém unidos certo ao extremo parece pequeno verdade mesmo desejo d...