domingo, 14 de fevereiro de 2016

Ancas do Inferno


Ancas da Inferno

Os seus caminhos
com o meu veneno
são nobres descaminhos
possuindo o destino

mora na terra
alvorada da escuridão
a luz encerra
amargura do coração

sem temor da noite
coração frio
presa quente
o sangue um rio

alma pura
nas garras do ser eterno
bebendo sua ternura
doce como as ancas do inferno.

Arthur Nett
04/09/2015

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Negra Magia


Negra Magia

A luz um órfão
escuridão perpetuo
família da escuridão
fome de sangue continuo

dia uma prisão
o clarão uma pena
sendo comprida no caixão
a fé me condena

existência um mistério
um lorde alado
preso ao cemitério
um pecado julgado

negra magia
com sangue contagia
belas damas são energia
mortes subjugadas noite e dia.

Arthur Nett
04/09/2015

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Sem Fim


Sem Fim

Era só tédio
sem fim
não havia remédio
eficaz pra mim

que curasse essa dor
certa como o Sol Nascer
incerta como o amor
paixão errônea ao crescer

ao piscar da Lua
na sombra dos olhos do dia
brota intrépida e nua
nos cegando á luxuria

contando as estrelas
no fogo do seu peito
as noites mais belas
sobe o luar do encontro perfeito.

Arthur Nett
18/10/2015

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Matando a Dor



Matando a Dor

Fomos ao Inferno
o chamamos de Lar
engazopamos o Eterno
estimulando a fome de ceifar

segredo morto
medo vivo
donzela traz conforto
a vida um crivo

palavra triste
matando a dor
a paixão existe
no sangue do amor

dentro da terra
fica só
a noite a Terra
vira pó.

Arthur Nett
01/02/2016

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

22 Luas Atrás


22 Luas Atrás

O anoitecer cai
relação pede mais
amarra se vai
vinte e duas luas atrás

a nevoa além
colhendo estrelas no Céu aberto
na brisa ela vem
seus olhos trazem o horizonte pra perto

madrugada tranquila
paixão ajuda
a luz dela
ilumina a vida

noite toda a favor
sentimento nosso
feito no calor do amor
momento acosso.

Arthur Nett
01/02/2016

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Doce Gosto


Doce Gosto

Destino furioso
tão longe
amor rigoroso
desde hoje

muito tarde
peito adentro
fogo arde
solidão de encontro

fim da linha
lindo rosto
paixão caminha
pegadas do doce gosto

todo lugar visto
raios de Sol patriarca
iluminando pouco ao muito
bem clara a relação única.

Arthur Nett
01/02/2016


sábado, 6 de fevereiro de 2016

Raízes do Tempo


Raízes do Tempo

Um lugar incerto noite e dia
só as estrelas e o Sol brilham
a solidão fértil faz companhia
raízes do tempo em sentimentos perduram

lágrimas de felicidade
vivem pra sempre
fulgurando a eternidade
surdina paixão no ventre

doce olhar do anjo lindo
um alento à alma
o amargo da solidão partindo
o perfume da vida a dois acalma

haja luz real
vitimando num passe de mágica
as cinzas do breu irreal
entregando a clareza poética.

Arthur Nett
22/01/2016

Desejo do Destino

  Desejo do Destino Agridoce lembrança  narcisos trazidos parte da peça mantém unidos certo ao extremo parece pequeno verdade mesmo desejo d...