terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Noite sem Fim


Noite sem Fim

A mandíbula só solta
quando a vida acaba
com gosto de sangue em volta
no rio vermelho que nunca acaba

tudo que resta é o grito
na morte de mil cortes
no coreto de demônios jaz escrito
o ancião dos Deuses teme os fortes

na noite sem fim
instintos assassinos proliferam
as páginas se viram sozinhas pra mim
átras do livro de vidro na sua premonição

o tronco descendo pelo rio
e o desejo subindo á bota alta
seu espartilho ensanguentado e frio
meus caninos tocando seu pescoço como flauta.

Arthur Nett
03/06/2011

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