domingo, 18 de setembro de 2011

Condenado ao Céu







Condenado ao Céu


Antes de você tudo na minha vida
era um largo de ferrugem
acolhedora e misteriosa me convida
a alquimia do nosso tempo é miragem

ao seu lado condenado ao céu
com o habbeas corpus da águia americana
minha pele alva e negro meu corcel
o anjo é minha testemunha cigana

sua pena será comprida ao meu lado
sem apelação merece cada ano da punição
doloso é o crime do amor inapelado
corre livre pelos campos da minha libertação

Excitante,demorado os sabores do seu sacrifício
supersônico as grades da sua liberdade
os elos da minha algema se tornão seu ofício
nos meus beijos acha sua identidade.

Arthur Nett
28/03/2011

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