domingo, 25 de setembro de 2011

Vivo á Morte






                                                                    Vivo á Morte


Caminhos longos nas sombras do Tennesse
com riscos amargos no Paraíso
vivo á morte desde que nasci
dias passam nas noites do seu sorriso

lábios carnudos nas horas a fio
nas linhas do sangue no nosso caminho
corrida do sangue na beira do rio
meu santuário no seu ninho

a escuridão de volta a vida
na causa mortis do astro rei
sua carne mascava partida
a noite com seu sangue brindarei

enterrada no som do silvo
cavalos luzidos no breu obsceno
beijos de serpe matém à salvo
seu corpo empalhado no meu veneno.

Arthur Nett
01/09/2011


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