terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vida na Escuridão





Vida na Escuridão


Na parede de pedra malfeitores á rastejar
batendo em retirada na covardia viva
minhas presas na sua jugular pra costurar
seu bem maior abatido na minha saliva

crianças diabólicas no demónio da ilusão
no morfeu com os olhos em pranto
toco sua vida na escuridão
meu veneno letal é seu canto

sentindo no osso
a chuva vindo
sua carne no foço
seu sangue me sentindo

cicuta enterrada no mausoléu
deixando seu coraçao sangrar
sua alma perdida no céu
meus desejos presos a sua jugular.

Arthur Nett
05/08/2011

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