segunda-feira, 5 de maio de 2014

Sangue e Luxuria



Sangue e Luxuria

Demônios do inferno
infiéis a espreita
no jardim eterno
tenros para colheita

os deixe irem
tenho sangue nos lábios
quando me veem
correm ávidos

sua alma humana
comunga meu veneno
uma conquista mundana
cegando o destino

sangue e luxuria
ao longo dos séculos
cada pulsação a fúria
invadindo o vazio dos cenáculos.

Arthur Nett
04/03/2014

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