Beijos do Infinito
O veneno invisível escorre
pela colina do coração partido
na velocidade da luz o sangue corre
passeio do sentimento seguido
seus pedaços são o meu inteiro
seu ouro comestível de garota má
é fumaça no projétil pioneiro
que enverniza o cano da minha pá
marcas de tiro na coxia
cúmplices de fogo e pólvora
maãos do Universo na argila da Galáxia
beijos do infinito no seu corpo de amora
meu coração de Tibet
seus lábios de diamante
despejo a queda d’água ao seu pé
molho a flor da pele refrescante.
Arthur Nett
10/05/2011
Muito bonito o seu poema. Mesmo.
ResponderExcluirFaz tanto tempo que não me sinto inspirada para escrever algo.
Adorei. Vc escreve muito bem.
Beijos.
Larissa