sexta-feira, 14 de junho de 2013

Cavaleiro Solitário



Cavaleiro Solitário

Sou o cavaleiro solitário
vendo o homem nascer e morrer
não tenho nome, nem diário
só vi em dois mil anos o sangue correr

nas veias do homem celebre
bater no coração da bela dama
deixando pegadas de lebre
ascendendo uma chama

com labaredas nas presas
queimando os anos
vivendo do sangue das presas
que jorram como os setes Oceanos

do meu olho d’água e frio
não existe estaca zero
que perfure o rio
do meu coração negro e áspero.

Arthur Nett
13/05/2013


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Desejo do Destino

  Desejo do Destino Agridoce lembrança  narcisos trazidos parte da peça mantém unidos certo ao extremo parece pequeno verdade mesmo desejo d...