terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

No Calar da Noite




Calar da Noite

No calar da noite
sinto a brisa
forte como um açoite
invadindo a minha camisa

um abraço forte
único e solitário
intrépido corte
escrevendo na folha do diário

linhas da estrada sem fim
carregam a infinda solidão
não a flores no jardim
só o seu perfume no coração

caminho sozinho
em busca dos seus olhos
sigo como pássaro sem ninho
uma criança sem sonhos.

Arthur Nett
24/12/2012

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