Aliança de Fenix
Perco o sono no perímetro do meu receio
entro na luz dos seus sonhos
sobrevivo no calor do seu seio
suas unhas corroem meus espinhos
solidão a dois de onix
núcleo da semente ruim
queima a aliança de Fenix
tijolos do castelo no seu jardim
hipersônico ainda me lembro
da sensação em complô
exalando seu perfume de dezembro
comandando nosso amor retrô
himeneu da sua época e meu tempo
cerimônia dos segundos de bronze
meia volta na crença do vento
primitivo doze alcança onze.
Arthur Nett
29/04/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário