domingo, 15 de julho de 2012

Velho Oeste




Velho Oeste

Relógio de corda na floresta cortejada
chalé nos caminhos de trilhas
cavalgarei até o fim da sua estrada
carona de beijos a vinte milhas

sorrateiros na varanda
meia noite no velho oeste
minha estrela de xerife anda
na sua renda de leste a oeste

o Mustang matando a sede na fonte
no varal o vento surra a calça de montaria
duelo de beijos no alto do monte
bravo desejo no fogo que eu queria

a liberdade é só poeira para o garanhão
chapéu do Arizona e coldre da California
seu corpo foge da batida do coração
seu vestido esbaforido com perfume de petúnia.

Arthur Nett
06/08/2011

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