quarta-feira, 6 de junho de 2012

A Sombra Nos Cobre


A Sombra nos Cobre

O relevo no meio do nada forja no caco
no alambrado cumprido prisão perpétua
floresta azul do tempo livre do fraco
no auge minha boca presa a sua

a sombra nos cobre
nas chamas da nuvem
em beijos de cobre
em grades de ferrugem

o camaleaão prendendo o horizonte
no ar livre do cogumelo selvagem
sou a água da sua fonte
atravesso o mundo na sua margem

a pena escondida na areia
consome as ondas do Mar
me perco no seu perfume de sereia
brotando na água o nosso amor.

Arthur Nett

30/07/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Desejo do Destino

  Desejo do Destino Agridoce lembrança  narcisos trazidos parte da peça mantém unidos certo ao extremo parece pequeno verdade mesmo desejo d...