sábado, 19 de novembro de 2011

Drácula




Drácula


Hábito á torre mais alta
bebo vinho de 200 anos num cálice de sangue
devoro a cruz de malta
não me saceio com carne só com sangue

todos bebemos da mesma fonte
a calda do suave veneno
no porto escondido não há ponte
só sombras num vispido asceno

a sombria da noite mexe o meu sobretudo
aos meus passos toca a sinfonia negra
meus pecados de sangue se confortam no meu colete de veludo
não sigo dogmas apenas uma regra

o nevoeiro revela as minhas pegadas
no breu total enxergo com clareza
minhas virgens de sangue doce estão vendadas
o sol me teme,sabe que sou mais forte que a natureza.
Arthur Nett
16/02/2011

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