segunda-feira, 4 de junho de 2012

Colunata de Árvores



Colunata de Árvores


A mordida da floresta
faz o lado negro acordar
colunata de árvores sombrias em festa
a meia noite é o nosso lar

cachoeira de fumaça no sal grosso
a nuvem negra me enterra vivo
a sete palmos está o meu osso
o rio selvagem lava o meu sangue viúvo

o desejo de sangue queima por dentro
dos dentes de alho no ponto de ruptura
na torre de enforcamento é o encontro
das minhas presas pícaras com a sua pele pura

pacto de sangue onipresente
onde o cego pode ver a lama
o lado demoniaco sente
a imundação de sangue na chama.

Arthur Nett 29/07/2011

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